"Estou ficando sóbrio e me deparo com um mundo atordoado." Yan Soares

terça-feira, 9 de março de 2010

Fractais


“Fractais são figuras (como esta e a do blog) da geometria não-euclidiana, e são os objetos de estudo da geometria fractal (o ramo da matemática que estuda as propriedades e comportamento dessas figuras). Eles foram aplicadaos na ciência, na tecnologia e na arte gerada por computadores. As raízes conceituais dos fractais remontam a tentativas de medir o tamanho de objetos para os quais as definições tradicionais baseadas na geometria euclidiana falham.Um fractal (anteriormente conhecido como curva monstro) é um objeto geométrico que pode ser dividido em partes, cada uma das quais semelhante ao objeto original. Diz-se que os fractais têm infinitos detalhes, são geralmente auto-similares e independem de escala. Em muitos casos um fractal pode ser gerado por um padrão repetido, tipicamente um processo recorrente ou iterativo.”
Quando Amadeu Albino, um dos professores de física do terceiro ano do Ensino Médio do CEI, mostrou na sala de aula essas figuras eu, inicialmente só prestei atenção na estética dos fractais, as cores, as curvas, formando figuras psicodélicas, complexas e bonitas. Contudo, pude, um dia desses, conseguir comparar a geometria matemática com a forma que o nosso cérebro trabalha: O nosso lado esquerdo, ligado ao raciocínio lógico, linear, sequencial seria a geometria euclidiana, onde linhas retas ou planos permanecem sempre a uma distância fixa uns dos outros independentemente do seu comprimento; e o nosso lado direito, ligado à emoção, a intuição, a criatividade e a capacidade de ousar soluções diferentes seria as geometrias não-euclidiana, como a “elíptica e hiperbólica, que modificam o axioma das paralelas (de Euclides), o qual diz que por um ponto exterior a uma reta passa exatamente uma reta paralela à inicial (enquanto que na geometria elíptica, não há nenhuma reta paralela à inicial, e na geometria hiperbólica, onde existe uma inifinidade de retas paralelas à inicial que passam no mesmo ponto).”
E é justamente aí que eu entro, as geometrias não euclidianas, como citei anteriormente, serviu para explicar e colocar um novo olhar sobre algo que era tido como certo, igual a nossa capacidade de inovar e de ser criativo, virtudes importantes nesse ramo que estou estudando agora: Desenho Industrial ou Design de Produtos. Trabalhar com esse lado do cérebro, o direito, permite uma maior capacidade de análise crítica não necessariamente baseada apenas nas regras pré-estabelecidas, eu não vou, por exemplo, analisar uma obra abstrata, como Guernica de Pablo Picasso, e achá-la ruim só porque não segue os padrões estéticos do Impressionismo e apela pro Cubismo. Tal capacidade de análise é necessária a qualquer profissão, um médico, por exemplo, não vai fazer um transplante de orgão em um paciente que é testemunha de Jeová só porque este precisa. O que eu quero dizer é que não devemos utilizar 100% do nosso lado esquerdo, embora nossa sociedade mecanicista as vezes impõe isso, é necessário um integração entre os dois hemisférios, equilibrando o uso de nossas “potencialidades”.

3 comentários:

  1. Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fractal

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Geometria_n%C3%A3o_euclidiana

    http://www.cerebromente.org.br/n12/opiniao/criatividade2.html

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  2. muito lindo o seu blog Yanzinho :-) Isa!

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  3. Viva o uso do lado direito do cérebro \o/
    ahsuhaushaus
    =*

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