"Estou ficando sóbrio e me deparo com um mundo atordoado." Yan Soares

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O medo maior

Todo mundo tem medo de alguma coisa, e isso eu falo sem medo de errar. Tem gente que se treme todo quando esta em uma altura elevada; existem aqueles que urinam nas calças quando estão em um local escuro; tem gente que morre de medo das coisas sobrenaturais; tem gente que não consegue ficar sozinho; tem gente que tem sua fobia de certos animais; e tem gente que morre de medo de estranhos. Embora sejam diferentes todos os medos originam de um único medo, que eu denomino de “o medo maior”.
É difícil de acreditar, mas todos, na verdade, sentem medo da mesma coisa: do desconhecido! As pessoas têm medo do que pode acontecer com elas: as pessoas que odeiam altura, escuridão ou de ficarem sozinhos, na verdade, têm medo é do que pode acontecer se colocados em tais situações junto com suas possíveis impotências (aumentada pelo terror) para mudar essas condições; as pessoas que tem medo de coisas sobrenaturais, animais ou de estranhos, sofrem medo é da incerteza do que tais agentes possam fazer para sua saúde, sanidade ou segurança.
Lógico que não vou da a sugestão de trabalharmos nossa mente para banirmos dela todas nossas dúvidas e incertezas (a fim de não sentir mais medos), isso seria impossível, já que o medo é vital: isso mesmo, se os seres humanos não tivessem medo de nada, morreríamos mais cedo, já que, assim sendo, não mediríamos as conseqüências das nossas ações. Esse é o risco que correm todos os corajosos de plantão.
Mas vamos com calma: correr risco é bom? É ótimo! Mas ser inconseqüente é burrice. Tudo remonta ao tópico anterior: precisamos achar um ponto de equilibro, nesse caso, entre o medo e a coragem.

2 comentários:

  1. gostei, muito bom! Medo demais nos impede de viver, e coragem demais, também pode impedir.

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  2. "Que a força do medo que tenho
    Não me impeça de ver o que anseio..."

    :**

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